Publicado em 15 de abril de 2025
FertilidadeÉ uma técnica simples de reprodução assistida onde o médico acompanha o ciclo menstrual da mulher e consegue orientar o casal sobre o melhor momento para ter a relação sexual visando a gestação. Esse acompanhamento é feito com ultrassonografias transvaginais periódicas e dosagens hormonais.
O coito programado pode acontecer em um ciclo natural da paciente, ou com a ajuda de medicamentos que auxiliam na indução ou sincronização da ovulação.
É um método geralmente indicado para casais jovens com caso leve de infertilidade feminina, como a ovulação irregular, que ainda não realizaram tratamentos de indução da ovulação.
Como é o tratamento?
É realizado um ultrassom transvaginal no início do período menstrual da mulher, geralmente no segundo ou terceiro dia, para verificar se existem os folículos primordiais – é dentro deles que existem os óvulos que saem na época da ovulação. A partir desse primeiro exame é possível acompanhar o ciclo ovulatório onde o médico consegue estimar o dia da ovulação e orientar o casal sobre o melhor momento para ter a relação sexual visando a gestação. Neste primeiro exame também é possível identificar alguns fatores que podem impactar na taxa de sucesso do tratamento, como endometriose, pólipos ou tecido endometrial em excesso no interior do útero, ou se o ovário tem algum cisto remanescente do ciclo menstrual anterior. No geral, é possível realizar até 3 coitos programados seguidos. Caso a gravidez não aconteça, é recomendado tentar outro método de reprodução assistida.
Para quem é indicado?
É um método geralmente indicado para casais jovens com caso leve de infertilidade feminina, como ovulação irregular ou anovulação (ciclo em que a mulher não ovula) e que ainda não tenham realizado tratamentos de indução da ovulação. Para que o tratamento tenha sucesso também é importante verificar a qualidade do sêmen através do espermograma que deve apresentar resultado normal.