O dispositivo intrauterino, popularmente conhecido como DIU, consiste em um objeto sólido de formato variável que é inserido através do colo do útero na cavidade uterina e é um método contraceptivo de longo prazo, que impede o contato dos espermatozoides com os óvulos.

Os DIUs podem ser classificados em três grupos principais: não medicados, medicados ou de cobre e hormonais.

O DIU de cobre consiste em um fio de prata corado com cobre. Os íons de cobre também têm um efeito direto na motilidade espermática, reduzindo a capacidade de penetração no muco cervical. A ovulação não é afetada em usuárias do cobre DIU de cobre.

Na ausência de contraindicações, o DIU pode ser considerado para qualquer mulher que esteja procurando por um método contraceptivo de confiança, reversível, de longo prazo. As mulheres que têm contraindicações ao estrogênio ou mulheres que amamentam podem ser boas candidatas para o uso dos DIUs.

Os tipos medicados, como os dispositivos com hormônios levonogestrel, possuem reservatório de 52mg de hormônio que é liberado em pequenas quantidades por dia. O muco cervical fica mais espesso e hostil à penetração do espermatozoide, inibindo sua motilidade no colo, no endométrio e nas tubas uterinas, prevenindo a fertilização.

Os DIUs são altamente eficazes em prevenir a gravidez e para saber qual o tipo mais indicado para seu organismo e estilo de vida, consulte sempre um ginecologista. A decisão da inserção e modelo do DIU é bastante individual, e depende da avaliação de diversos fatores entre o médico e paciente. Esse método não previne infecções sexualmente transmissíveis (IST).