Autonomia no Planejamento Familiar

Publicado em 15 de abril de 2025
Contracepção
Há algumas décadas, o cuidado com a saúde da mulhe

Há algumas décadas, o cuidado com a saúde da mulher se restringia à saúde materna. Com a atualização da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), outras medidas foram incorporadas como a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos. O termo planejamento reprodutivo é reflexo dessa ampliação do conceito de saúde feminina.

O planejamento reprodutivo independe do desejo de construir famílias. No Brasil, segundo dados do IBGE, a opção “não quero ser mãe” ocorre para cerca de 14% das brasileiras.

79% dos brasileiros não querem ter filhos nos próximos anos, o que evidencia, não só um adiamento momentâneo da maternidade na população, como, em alguns casos, uma escolha por não ter filhos.

Porém, segundo estudo do Fundo da População da Organização das Nações Unidas (UNFPA), milhares de mulheres não têm autonomia sobre o próprio corpo. Parece difícil acreditar, mas quase a metade das mulheres em todo o mundo não podem decidir com quem têm relações sexuais, se usam métodos contraceptivos ou se consultam um médico.

E pensando nisso, gostaríamos de reforçar 3 situações as quais a mulher deve ter o poder de escolha:

– Com quem, quando e como fazer sexo;

– Ter (ou não) filhos e em que momento;

– Qual o método contraceptivo mais adequado para seu corpo e estilo de vida.

Lembre-se viver com autonomia é apropriar-se de informações que a tornem seguras para protagonizar suas escolhas.