Publicado em 15 de abril de 2025
ContracepçãoSabe o famoso “foi sem querer” dos adolescentes? Então, no caso de uma gravidez, 7 em cada 10 adolescentes vivenciam uma gestação não intencional.
Embora o Brasil tenha registrado queda de 37% nos casos de adolescentes grávidas nos últimos 20 anos, os números ainda são preocupantes. No país, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente.
Falta de conhecimento sobre o próprio corpo e saúde, sobre as consequências na vida como abandono dos estudos, bem como a falta de informação e acesso aos métodos contraceptivos modernos estão entre as causas de uma gestação não intencional na adolescência. Além dos impactos emocionais, sociais e econômicos que podem resultar de uma gravidez precoce, também temos implicações físicas para a saúde da mãe e do bebê, como parto prematuro. A escolha para adolescentes, bem como para qualquer mulher, leva em conta a facilidade de acesso, custo, dosagem, tempo de atuação e possibilidade de reversão, e deve ser decidido junto ao médico. As pílulas, por exemplo, são bastante utilizadas, mas muitas jovens acabam se esquecendo de tomar todos os dias. Os LARCs, métodos contraceptivos de longa duração como DIU e implante hormonal, costumam ser mais eficazes e apresentam menor taxa de falha, sendo também uma boa opção para adolescentes.
Importante: Nenhum método vai substituir o uso da camisinha na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs.
Educação sexual é fundamental para evitar a gravidez na adolescência. Por isso, o acompanhamento e orientação da família, escola e profissionais de saúde são tão essenciais. Um passo importante para a prevenção da gestação precoce é conhecer os métodos contraceptivos disponíveis, escolher o mais adequado e, principalmente, fazer o uso correto. Ao deixarmos o tabu de lado e falarmos mais sobre sexo, vamos todos fazer escolhas mais conscientes.