Verdades sobre a camisinha

Publicado em 16 de abril de 2025
Contracepção
Verdades sobre a camisinha

Você sabia que as mulheres são mais vulneráveis às ISTs do que os homens?

A contaminação se dá por meio dos fluidos trocados durante o ato sexual, liberados no interior do aparelho genital feminino. A mucosa vaginal é um epitélio muito fino e que pode sofrer alguma fissura durante a relação, facilitando a entrada de diversos microrganismos, além dos vírus, bactérias e protozoários.

Além do fator fisiológico, existe também fatores culturais. Muitas mulheres ainda se sentem desconfortáveis para comprar um preservativo por receio de serem julgadas. Mas a verdade é: andar com camisinha na bolsa não significa que você “quer dar”, como muita gente preconceituosa e desinformada diz por aí.

Uma mulher pode e deve sim tomar a iniciativa de se prevenir, exercendo sua autonomia sobre a própria saúde e escolhas.

Pensando nisso, trouxemos algumas verdades sobre a camisinha:

  • É o único método de contracepção que também protege contra ISTs;
  • Você não precisa ter vergonha de exigir o uso na hora do sexo;
  • O uso do preservativo também é necessário no sexo oral;
  • A camisinha feminina é tão segura quanto a masculina.

Explorando um pouco mais o último tópico, a camisinha foi uma grande conquista para as mulheres, porém não é tão popular. Ela também é um método de barreira que impede a entrada dos espermatozoides no útero e pode ser colocada até 8 horas antes do sexo.

Ela também protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além da gravidez não planejada. Esse método também pode ser usada no sexo anal e oral e não precisa ser tirada logo após a ejaculação.

Por isso, conhecer melhor esse método contraceptivo pode ser mais um passo importante em direção à autonomia das mulheres sobre sua saúde e planejamento reprodutivo.